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Jornada do professor: Lição 4 e Conteúdos Metacognitivos

Chegamos ao final dessa Jornada do professor pela Dimensão do Conhecimento, que categoriza seu conteúdo em 4 categorias. Nesta última, o desafio é organizar todas as categorias anteriores dentro da nova configuração de aprendizagem: significando e fazendo upgrade dos subsunçores, em cada estudante.

Nas ciências da inteligência artificial, o processamento de pré-treino dos modelos ampliados (LMM) é feito inteiramente no IDIOMA NATIVO, ou inglês. Quando você usa a IA em outro idioma, deve saber que isso interfere – e como interfere! – na precisão dos resultados que alcança, em especial quando o assunto é uso para fins educacionais.

Tudo nasceu neste estudo, apresentado em um evento, em Junho/2023.

Comunicação não é o que você (ou eu) fala, mas o que o outro entende daquilo que foi dito. Isso vale para tudo, incluindo o processo ensino-aprendizagem: ao ensinar, um professor garante a entrega de conteúdo, não de aprendizagem. Este é o velho modelo.

Nem sempre o formato desta entrega é comunicativo o suficiente para todas as turmas e para todos, em cada turma. Por isso a nova habilidade docente é a CURADORIA DE EXPERIÊNCIAS, em trilhas de aprendizagem (não de ensino), onde por meio de metodologias apropriadas os diferentes tipos de conteúdo (ensino) são convertidos em entregas de aprendizagem!

A IA ajuda bastante nessa tarefa, mas só depois que ela mesma "aprendeu" com você! E para ela também vale a regra: estrutura de comunicação garante aprendizagem profunda de máquina, ou Deep Learning (DL).

Esta ponte entre comunicar-se apropriadamente e alcançar objetivos no DL passa pelo viés de idioma não-nativo. Na Lição 4 você aprende que este princípio vale para a IA: a forma de se comunicar deve contemplar as estruturas de prompt (como já vimos nas Lições anteriores), o processo de DL (com FT e NLP), com aplicação de ICL (prompts de personagem, por exemplo).

Agora a cereja desse bolo: o viés de idioma e de como a construção gramatical interfere nos resultados de DL. Para isso mobilizaremos a sua metacognição para compreender o processo, os procedimentos e os resultados. Depois é só usar metodologias analíticas para completar a aprendizagem de ambas inteligências (humana e artificial).

 

Formas de comunicação didática

Um exemplo foi a Lição 3 (aqui no Blog): ela explorou o uso da Perplexity.AI mudando a jornada do usuário (UX) para criar uma imersão entre os diferentes modelos multimodais (GPT3 e GPT4) de forma comparativa. Todo o material que você explorou no curso, por exemplo, foi planejado para uma UX que investe na comunicação com os diferentes estilos de aprendizagem:

[a] videoaulas e roteiros, como estilo padrão multimodal que é predominantemente visual e auditivo, combinados;

[b] minibooks e fip-books ajudam quem precisa de estímulos ágeis e criativos para organizar a aprendizagem em níveis mais superficiais, antes de aprofundar;

[c] Podcast é um recurso recente e que agrada uma geração que acostumou a receber informações e fazer conexões entre ideias e conceitos, via áudio. Eles gostam da versatilidade em ouvir enquanto fazem outra coisa (gosto não se discute, nem estilo de aprendizagem!);

[d] desafios, treinos e exercícios para a galera do aprender-fazendo (maker movement) como um movimento bem metacognitivo: agiliza, ativa, faz imersão, analisa e conclui em experiências práticas, usando resultados e seus desvios como parâmetros para aprimoramento da habilidade e/ou competência em formação.

São muitos estilos de aprendizagem e tipos de inteligência que precisam ser considerados em uma curadoria. Eles devem ser combinados de forma apropriada, sintonizada com o objetivo de aprendizagem para uma categoria do processo cognitivo de quem aprende, variando contextos e significados.

Tratados nesta perspectiva, esses recursos enriquecem e empoderam a UX em qualquer formação e aprendizagem porque usam o princípio de comunicar os mesmos objetos por vias diferentes, com variações diferentes nos objetivos e estratégias pertencentes às metodologias de aprendizagem certas, sempre regidos pela taxonomia de Bloom.

É assim que você treina seu Dragão-GPT, mas faz deste treino um exercício que desenvolve repertório variado de comunicação assertiva com seus estudantes. Este novo comportamento propicia curadorias que criam caminhos multimodais, multimídias e mobile. Com isso o aprender acontece em todo lugar e com diferentes pontes comunicativas.

Use o aprendizado desta Lição sobre viés de idioma na comunicação com a IA para refletir e desenvolver formas mais inteligentes e criativas de se comunicar também com seus estudantes!

Prontinho! Mais um ponto explorado aqui, na sua jornada do PROFESSOR, compreendendo a curadoria da sua Oficina de Formação!

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